DIVERSIDADES: agosto 2020

Importante Centro Cultural e Administrativo numa época bem remota...!!!

Outro bonito passeio pelo Algarve...!!!

Desta vez pelo interior da província, a um interessante município banhado pelo rio Arade.

Trata-se de uma cidade bem antiga, SILVES, que, durante séculos de ocupação árabe, foi um importante centro cultural e administrativo.

O local prende a atenção do visitante desde o primeiro instante, pois o seu castelo que se avista bem de longe, não deixa ninguém indiferente. Construído entre o século IX e o século XII, é, sem dúvida alguma, uma das mais importantes edificações dos tempos da ocupação árabe no território algarvio.

Depois, muito há para descobrir, mas para tal é preciso subir a pé as íngremes ruas e ruelas que tanto "têm para contar"...!!!

As curiosas edificações (muitas delas, felizmente já recuperadas), a praça do município, a Sé de Silves construída sobre as fundações da antiga Mesquita e o interior do castelo (que ocupa uma área de cerca de 12 mil m2 e onde é possível percorrer 400 metros de muralhas e ameias), tudo nos remete para a grandiosidade e importância desta cidade numa época tão remota...!!!

Uma visita que vale bem a pena...!!!

No concelho de Portimão, Alvor, terra de pescadores, é um lugar encantador a não perder....!!!

A sua belíssima Ria, e os passadiços que a envolvem (para óptimas caminhadas), as suas Igrejas, os recantos tranquilos onde é possível permanecer para melhor entender e admirar a "vida" dos residentes e de quem por ali faz turismo, são motivos suficientes para uma visita, ainda que breve...!!!

Vale mesmo a pena e, para conhecer a história desta aldeia, o melhor é entrar na minúscula Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, que, apesar da sua simplicidade, revela interessantes detalhes, como o seu altar mor e um fantástico vitral que representa o milagre da transformação do pão em rosas, pela Rainha Santa Isabel, padroeira da Igreja e muito venerada pelos pescadores da Terra.

Depois, é impossível ficar indiferente à "jóia de Alvor", a sua Igreja matriz, do século XVI, mandada construir por D. Manuel, que se apresenta com um lindíssimo Portal de volta perfeita, do período dos Descobrimentos, constituído por três arquivoltas e no interior possui corpo de três naves.

Nesta Igreja, para além da qualidade das imagens existentes nos altares e de um interessante painel de azulejos nas paredes laterais, é de realçar o conjunto de retábulos, sobretudo o que se encontra na capela-mor (uma tela do Divino Salvador, dos finais do século XVIII, assinada pelo pintor algarvio Joaquim José Rasquinho).