sexta-feira, 29 de abril de 2011

ESCRITORA ALGARVIA

MARIA JOSÉ FRAQUEZA é natural da Fuzeta, linda Vila Portuguesa, uma das freguesias do Concelho de Olhão.

 Foi professora do Ensino Secundário durante 37 anos, no entanto possui diversas habilitações profissionais e literárias.

 As suas actividades culturais e sociais são inúmeras, destacando-se entre outras, a Poesia, a Prosa, o Jornalismo, o Teatro, a Rádio, os Jogos Florais, a Pintura…

 Na Fuzeta, sua terra natal, possui uma casa museu, onde expõe as suas relíquias culturais e Sociais.

 No que se refere à poesia são várias as obras já publicadas, nomeadamente:

- Histórias da minha terra e Alcunhas e Apelidos, em 1989;

- Murmúrios do mar, 1990;

- Vendavais da alma, 1994;

- Há Natal dentro de mim, 1995;

- Maresias infinitas, 1996;

- Cânticos das ondas, 1998;

- Maré de trovas, 2000;

- Cantando o Mar e Sob as margens do Gilão, 2006;

- Vogando no espaço, 2008;

- Caminhos em flor do meu Senhor, 2010.


De prosa possui 26 livros, dos quais 21 são de Teatro, levados à cena em diversas zonas do País, estando incluídos nestas obras vários Autos.


Para aguçar então o apetite a todos os que ainda não tinham ouvido falar desta admirável escritora, que já possui centenas de prémios nacionais e internacionais, aqui se transcreve um poema seu, denominado,  HEI-DE…..



Hei-de... ser muito forte como o vento
Hei-de... ser muito forte como o mar!
Hei-de... extrair o mal do pensamento
Hei-de... ter novas forças para Lutar!


Hei-de... suportar este meu lamento
Hei-de... ter só sorrisos para te dar
Hei-de... tornar mais belo o sentimento
Hei-de... ter coração para te amar!


Hei-de... manter no peito esta grandeza
Hei-de... deter a mágoa, a agonia...
Hei-de... dar-te o meu mundo de pureza
Hei-de... compor para ti minha poesia!


Hei-de...chegar talvez à eternidade?
Hei-de... ter sempre o meu dom divinal
Hei-de... ser um Luzeiro da Verdade
Hei-de... combater fortemente o Mal!


Hei-de... ser o farrapo que tu pisas?
Hei-de... ter maior força de vontade
Hei-de... dar-te o conforto que precisas
Hei-de... ser teu brasão de liberdade!


Hei-de... ser real musa de florais
Hei-de... desabrochar tal como a flor
Hei-de... beber em fontes naturais
Hei-de sorver o aroma deste amor!


Hei-de ... ser teu refúgio na dor
Hei-de... ser sempre a tua companhia
Hei-de... cantar bem alto em teu louvor
Hei-de... somente amar-te POESIA!

(MARIA JOSÉ FRAQUEZA)


DIA DA MÃE


O dia da mãe comemora-se em Portugal, como toda a gente sabe, no primeiro domingo do mês de Maio.

Faltam ainda dois dias, é certo, mas desde já aqui fica este belíssimo poema do "nosso" EUGÉNIO DE ANDRADE, para todas as mães, presentes ou ausentes........

Poema à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe.

Tudo porque já não sou
o menino adormecido
no fundo dos teus olhos.


Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.


Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.


Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -

às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:

Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.

Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.

E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

(Eugénio de Andrade)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

FIM DE SEMANA - PÁSCOA 2011

Para justificar a ausência de 4 dias, aqui fica o slideshow com fotos obtidas em locais de grande interesse histórico e paisagens deslumbrantes:


Nordeste Transmontano, Salamanca, Zamora Slideshow: Albertina’s trip from Bragança, Northern Portugal, Portugal to 6 cities Salamanca, Zamora, Chaves, Miranda do Douro, Trancoso (near Lajes do Pico, Pico) and Torre de Moncorvo (near Alfandega da Fe) was created by TripAdvisor. See another Spain slideshow. Create a free slideshow with music from your travel photos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN



Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919 e faleceu em Lisboa a 2 de Julho de 2004.

Da infância aristocrática e feliz passada no Porto ficaram imagens e reminiscências que povoam, de forma explícita ou alusiva, a sua obra poética e ficcional, particularmente os contos para crianças, que se reportam a locais e vivências que marcaram de forma determinante o imaginário da autora e dos quais se destacam:

- A casa do Campo Alegre;

- O jardim;

- Os Natais celebrados segundo a tradição nórdica;

- A praia da Granja.

É de referir que, relativamente à praia da Granja Sophia escreveu o seguinte, numa carta endereçada a Miguel Torga, em 1944:

“A Granja é o sítio do mundo de que eu mais gosto. Há aqui qualquer alimento secreto….”,



Entre 1936 e 1939 frequentou o curso de Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

O seu primeiro volume poético data de 1944, chama-se: “POESIA” e foi editado no ano em que a autora completou 25 anos.

Sophia de Mello Breyner Andresen legou-nos uma extensa obra que se reparte pelos domínios da poesia, da ficção, dos contos para crianças, do ensaio, do teatro e da tradução (com magníficas versões de textos de Eurípedes, Shakespeare, Claudel e Dante.

Pela sua vastíssima obra, foi distinguida com o Prémio Camões em 1999, o Prémio Max Jacob de Poesia em 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana em 2003.
Eis um dos muitos dos seus belos poemas:

 AUSÊNCIA

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

( Sophia de Mello Breyner Andresen)

terça-feira, 19 de abril de 2011

AMANHECER



Há dias em que o amanhecer é algo tão esperado, tão desejado, que chegamos mesmo a pensar que o melhor seria não adormecer, tal a ansiedade pela chegada do dia seguinte, independentemente do dia nos brindar com um céu azul luminoso ou completamente coberto por negras nuvens que o tornam triste (e já se vê que uma tal sensação só pode ser provocada porque grandes acontecimentos estão previstos e daí o estado de ansiedade, alegria e energia em que ficamos)…  

Contudo, outros há em que as perspectivas são tão pouco animadoras e a ausência de planos ou projectos é tal, que o que apetece mesmo é ficar indiferente à forma como o dia irá amanhecer….

Mas afinal às vezes esses tais dias, sem planos, sem projectos, com perspectivas pouco ou nada animadoras, revelam-se tão  surpreendentes, tão especiais, que, quer o céu esteja azul ou cinzento, quer chova ou faça sol, sentimo-nos de espírito renovado com as coisas simples que nos acontecem, assim do nada, que nos enchem a alma e que nos fazem sentir como quem encontra um oásis em pleno deserto….


São as tais pequenas e simples coisas da vida que, parecendo tão pouco, se revelam tão grandiosas!!!


POEMA DE ROSA LOBATO FARIA

QUIMERA

Eu quis um violino no telhado
e uma arara exótica no banho.
Eu quis uma toalha de brocado
e um pavão real do meu tamanho.
Eu quis todos os cheiros do pecado
e toda a santidade que não tenho.
Eu quis uma pintura aos pés da cama
infinita de azul e perspectiva.
Eu quis ouvir ouvir a história de Mira Burana
na hora da orgia prometida.
Eu quis uma opulência de sultana
e a miséria amarga da mendiga.
Eu quis um vinho feito de medronho
de veneno, de beijos, de suspiros.
Eu quis a morte de viver dum sonho
eu quis a sorte de morrer dum tiro.
Eu quis chorar por ti durante o sono
eu quis ao acordar fugir contigo.
Mas tudo o que é excessivo é muito pouco.
Por isso fiquei só, com o meu corpo.

(Rosa Lobato de Faria)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PÁSCOA

O QUE SIGNIFICA A PÁSCOA?

 É renascimento?

É um sentimento de esperança, de fé, de confiança?

É dia de milagres?

É dia dos nossos sonhos parecerem estar mais perto?

É tempo de retrospecção, por tudo aquilo que se tem sido e uma antecipação de tudo aquilo que se irá ser?

É hora de lembrarmos com amor e fazermos uma apreciação das pessoas que, nas nossas vidas, fazem toda a diferença?

Se a Páscoa é tudo isto, então afinal poder-se-á dizer que a Páscoa é a festa da vida!!!!

Para todos, seguidores e visitantes deste blog, desejo uma Páscoa muito feliz...

sábado, 16 de abril de 2011

VITORINO

Vitorino Salomé Vieira, ou apenas Vitorino, como é conhecido, nasceu no Redondo – Alentejo, em 1942, numa família de músicos e a sua música combina o folclore tradicional do Alentejo e o estilo urbano e popular da sua voz.

 Desde que nasceu que ouvia música em sua casa, tocada pelos seus tios, tendo sido sempre neste ambiente que cresceu, bem como os seus quatro irmãos, igualmente todos músicos. Vitorino é o terceiro dos cinco.

Aos 20 anos de idade fixou-se em Lisboa, onde se associou à noite, às tertúlias e aos prazeres boémios.

Em 1968 entrou para o Curso de Belas Artes, mas já antes disso tinha começado a pintar.

Emigrado em França, estudou pintura e, para sobreviver, lavou pratos em restaurantes.

Um dia um amigo disse-lhe que se ganhava mais a cantar na rua ou no metro do que a lavar pratos. Experimentou: era verdade. Largou os pratos e agarrou na guitarra.

Também em Paris se juntou, entre outros, com Sérgio Godinho e José Mário Branco, igualmente emigrados.

Em 1975, estreou com o seu primeiro disco que incluía uma das canções mais importantes do imaginário português: “Menina estás à janela”, que quase toda a gente ainda hoje canta…

Fez parte do Grupo de Cantadores do Redondo, o qual lançou em 1978 o disco “O CANTE DA TERRA”.

E foram inúmeros os álbuns a partir daí editados, até à gravação de um disco em Cuba com o SEPTETO HABANERO, cujos temas com maior destaque foram:  “Desde el dia en que te vi” e “Toda una Vida”.

Desde o início da sua carreira foram muitos os trabalhos por ele realizados em Portugal, quer a solo, quer em colaboração com outros artistas sobejamente conhecidos no mundo da música, mas em 2009 volta a gravar no estrangeiro, desta vez em Buenos Aires e publica o CD “TANGO, EL PERRO NEGRO CANTA”.

Para quem gosta e admira este artista, é difícil eleger esta ou aquela música…

Contudo e apesar dessa dificuldade, aqui fica “A QUEDA DO IMPÉRIO”, por ser uma das que bastante aprecio…




quinta-feira, 14 de abril de 2011

QUALQUER DIA!

Haverá alguma maneira mais airosa de se transferir uma decisão para um momento que, em consciência, se sabe ser extremamente difícil (para não dizer impossível) de alcançar, que não seja com esta simples e inofensiva expressão “QUALQUER DIA…”????

Parece não haver qualquer dúvida de que é uma óptima maneira de nos enganarmos a nós próprios, quando as incertezas nos assaltam…

E então é muito mais fácil dizermos:

“Qualquer dia…, quem sabe”?

“Qualquer dia digo…”

“Qualquer dia faço…”

“Qualquer dia vou…”

Mas afinal, digo o quê? Faço o quê? Onde vou?

Não sei…, ninguém sabe….


Chamemos-lhe então uma expressão evasiva, porque na verdade é isso mesmo…, parece querer dizer muito, parece consubstanciar um compromisso, mas no fundo traduz apenas uma promessa vã, que, se não chegar a ser cumprida, não vem daí qualquer mal ao mundo…

E o Zeca Afonso cantava-a desta forma:


quarta-feira, 13 de abril de 2011

PAREDES


Paredes há muitas, de muitas cores, de muitas consistências, fortes e resistentes assentes em bons alicerces e que por isso mesmo são difíceis de derrubar, outras há que de tão frágeis facilmente se conclui que um simples e breve soprar de vento as pode deitar por terra.

No entanto umas e outras podem surgir aos nossos olhos como verdadeiras maravilhas…, ou porque se nos apresentam pintadas com cores alegres, hilariantes, ou, porque mesmo não tendo o encanto das primeiras, podem servir-nos de amparo, de abrigo, de protecção, às vezes até de confidentes….



Pois é…., é precisamente a existência de uma infindável diversidade de paredes que, no seu conjunto, dispostas das mais variadas formas, umas vezes harmoniosa, outras nem por isso, dão lugar a tantos e tantos locais aprazíveis…., locais de uma beleza ímpar, locais que vale a pena apreciar, sentir, respirar…..




Mas a propósito de paredes, também vale a pena ouvir este indíssimo fado interpretado por Ana Margarida Pinto, num espectáculo no Teatro Sá da Bandeira.




 
E já agora, porque não ouvirmos o CARLOS, que também é PAREDES, nesta excelente interpretação "VERDES ANOS"




segunda-feira, 11 de abril de 2011

TEMPO

MAIS UM POEMA DE HELENA SACADURA CABRAL


Há um tempo
Sem tempo.
E gente que não tem tempo
Para dar tempo
Ao tempo que ainda tem.
Mas um dia virá
Em que o tempo abundará.
Só que então
O tempo jamais será
Um tempo de doação.
Será um tempo solitário,
Um tempo de quem espera,
Um tempo já sem tempo
Para dar ao tempo
Que se tem.

(Helena Sacadura Cabral)

sábado, 9 de abril de 2011

EXPOMAR - OLHÃO


A EXPOMAR, é a Feira do Mar e das Actividades Náuticas, que, pelo oitavo ano consecutivo, decorre em Olhão, no Jardim do Pescador, durante quatro dias.

Amanhã, dia 10 de Abril, de 2011, é o dia de encerramento, mas hoje tive oportunidade de visitar esta interessante exposição onde estão em destaque todos os equipamentos relacionados com o mar, ou não fosse OLHÃO um concelho onde a pesca e as actividades náuticas têm grande expressão e uma importância enorme para milhares de pessoas.


Aqui é possível, não só encontrar as últimas novidades em artigos de pesca desportiva e de recreio, embarcações, equipamentos de campismo e caravanismo, mas também se pode assistir a colóquios e ainda fazer passeios de barco pela Ria Formosa, no “Caíque Bom Sucesso”.



Um outro aspecto igualmente interessante e que não pode deixar de ser referido é a campanha de sensibilização ambiental que consiste numa acção de limpeza de praia na Ilha da Armona.

É bom saber que as questões ambientais não estão esquecidas….

Pode-se assim concluir que neste evento (já considerado um dos maiores do sector a nível nacional e que conta com significativas colaborações sobretudo na área da investigação), “O MAR”, “A RIA” e “O AMBIENTE”, não estão dissociados e muito menos esquecidos….

Parabéns a todos os intervenientes…


sexta-feira, 8 de abril de 2011

COMPANHIA DAS LEZÍRIAS



Com mais de 170 anos de história, a Companhia das Lezírias é a maior exploração agro-florestal do País.

Abrange, hoje, cerca de vinte mil hectares de lezíria e charneca, cerca de metade do que possuía aquando da sua fundação.

Esta companhia nasceu como uma sociedade por acções, detida por investidores privados, mas após ter sofrido várias vicissitudes, foi nacionalizada em 1975 e posteriormente transformada em sociedade anónima totalmente detida pelo Estado.

Com quase dois séculos de história, a Companhia das Lezírias é a maior exploração agro-florestal de Portugal, possuindo um património de grande importância agrícola, ambiental e histórica que se está a revelar ao público.

E precisamente pela enorme importância, quer ambiental, quer histórica do seu património, a AUTITV, organizou um passeio a este belíssimo local, que se realizou ontem, dia 7 de Abril de 2011.

Foram só 55 pessoas…. (era o que o autocarro comportava), mas foi pena que todos os alunos da AUTITV não tivessem tido oportunidade de participar neste passeio…

A jovem guia que nos acompanhou, de seu nome Sónia, dominava todo e qualquer assunto, como ninguém, desde as vinhas, aos arrozais, passando pelos montados, olivais e criação de gado, até ao funcionamento das adegas e lagares…., de tudo sabia na perfeição…

Depois, a nossa querida Professora Palmira, que, como sempre, nunca deixa os seus créditos por mãos alheias, organizou este evento de forma brilhante. Além disso e como sempre faz, mais uma vez nos mimou a todos…., desta vez com um delicioso e original refresco que ninguém ainda conhecia acompanhado de saboroso bolo (o bolo do seu João, como ela lhe chamou), tudo por ela confeccionado com muito carinho e dedicação.

Foi um lindo passeio…, não só pelo contacto com a natureza e por tudo o que se aprendeu, mas também pelo agradável convívio…

Parabéns à Professora Palmira e Parabéns à AUTITV.












quarta-feira, 6 de abril de 2011

MAR


Para quem gosta de "MAR", gosta em qualquer circunstância...
Gosta de ouvir histórias sobre mar, gosta de o admirar, quer ele esteja calmo, límpido, luminoso, quer esteja revolto, negro, tenebroso....

O mar inspira escritores, poetas, pintores e até inspira os que de artista pouco ou nada têm, mas que sabem e sentem que só o simples facto de o poderem admirar, os faz felizes, lhes dá paz, tranquilidade, conforto...

Então para todos aqueles que apreciam o mar, aqui fica este belo poema de Miguel Torga cantado por João Braga:


terça-feira, 5 de abril de 2011

HELENA DE SACADURA CABRAL



É uma economista, jornalista e escritora portuguesa.

Recebeu uma educação tradicionalista e prosseguiu estudos universitários, contra a vontade de seu pai.

Licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, foi a primeira mulher portuguesa a ser admitida no Banco de Portugal.

Teve uma colaboração regular como colunista e de jornais e revistas e colaboradora de programas radiofónicos.

Actualmente é autora de uma crónica semanal no Diário de Notícias.

Tem vários livros publicados, o último “NÓS DE AMOR”, publicado em Novembro de 2010, já vai na sua 2ª edição.

Gosto muito de tudo o que escreve, mas sobretudo aprecio bastante os seus poemas.

 FELIZMENTE
Gosto de coisas simples
E de gente complicada
Que pensa, que sofre
Que luta, que fala!
Que não desiste de ser feliz
Mesmo que ser infeliz
Seja mais fácil!
Gosto de andar descalça
Mas gosto de gente calçada,
Educada, inteligente,
Gente boa, exigente,
Gente sã, gente que é gente
Felizmente!

 (Helena de Sacadura Cabral)


segunda-feira, 4 de abril de 2011

SORRI


Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

sábado, 2 de abril de 2011

UNIVERSIDADE DO ALGARVE


Um grupo de antigos alunos do “Curso de Gestão de Empresas” da Universidade do Algarve, que há 26 anos decidiu entrar naquilo que hoje todos chamam de “uma aventura”, reuniu-se hoje na “Quinta dos Poetas”, em Olhão, não só para comemorar os 21 anos de conclusão do curso, mas também para confraternizar e matar saudades dos velhos tempos e de tanta coisa que juntos viveram…
Foi há precisamente 26 anos que este grupo iniciou essa “aventura”.
Na altura poucos eram os que se conheciam, mas havia em comum muita coisa que os unia e que por isso mesmo até hoje os mantém ligados…

Hoje foi então dia de recordar as alegrias, as tristezas, as batalhas que se venceram e outras que se perderam, os desesperos e ansiedades, as noitadas em vésperas de frequências, de exames e de trabalhos de grupo…

Enfim, foi bom recordar tanta coisa…,

Juntos estivemos, sempre, nos melhores e nos piores momentos...., o lema era "UM POR TODOS E TODOS POR UM" e hoje é bom relembrar tudo o que vivemos e perceber que ninguém se arrependeu de tantos sacrifícios que fizeram e das lutas que se travaram para alcançar o objectivo pretendido: CONCLUIR O CURSO.
A alegria estampada em cada rosto denunciava a felicidade sentida neste reencontro. Foi na verdade muito bom....


Crupo de Antigos Alunos do Curso de GestÃO da Ualg Slideshow: Albertina’s trip to Algarve, Portugal was created by TripAdvisor. See another Algarve slideshow. Take your travel photos and make a slideshow for free.