MOSTEIRO DE AROUCA....

Foi fundado em honra de S. Pedro, no Século X e considerado um dos mais ricos do país.

O seu estilo é classicista romano, com revestimentos de talha dourada e pertenceu à Ordem de Cister.

A vida neste Mosteiro foi marcada por D. Mafalda, filha de Sancho I, que entrou para o convento em 1220.

No Século XVI foram executadas grandes obras que incidiram especialmente nos adornos dos altares, contudo só no Século XVII  é que o complexo monástico foi ampliado, tendo desta forma permitido albergar cerca de 100 freiras e 300 criadas.

Esta edificação já sofreu dois incêndios. O primeiro deles no Século XVIII, que destruiu uma grande parte do convento, o que levou a grandes obras de restauro que duraram mais de 20 anos. O segundo, ocorreu em 1935 e, uma vez mais, originou obras de reconstrução.

A extinção deste convento ocorre em 1886, tendo todos os seus bens passado para a Fazenda Pública, no entanto o seu valioso espólio mantém-se no Museu de Arte Sacra ali instalado…

De entre o importante património do Mosteiro destacam-se esculturas de Braga Jacinto Vieira, o retábulo-mor da autoria do entalhador bracarense Luis Vieira da Cruz e o cadeiral constituído por 104 assentos ricamente entalhados.

Este Mosteiro merece na verdade ser visitado, assim como a simpática Vila de Arouca onde se encontra situado e também tudo o que a envolve, nomeadamente a Serra da Freita e a Frecha da Mizarela, entre outros locais de rara beleza.

Além disso, e para quem ali se desloca para visitar esta bela vila portuguesa, é obrigatório saborear um bom prato de carne arouquense ou, no mínimo, provar alguns dos seus doces tradicionais, como por exemplo o “PÃO DE LÓ DE AROUCA”, que é simplesmente delicioso……, acompanhado por um café, ou chá bem quentinho….., sobretudo se estivermos a falar de uma visita num dia com muito frio….!!!!!

Vale mesmo a pena visitar.... e comer o pão de ló, é claro…..!!!!!