quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Árvores do Alentejo....!!!!


Árvores do Alentejo
Horas mortas... Curvada aos pés do Monte A planície é um brasido e, torturadas, As árvores sangrentas, revoltadas, Gritam a Deus a benção duma fonte! E quando, manhã alta, o sol posponte A oiro a giesta, a arder, pelas estradas, Esfíngicas, recortam desgrenhadas Os trágicos perfis no horizonte! Árvores! Corações, almas que choram, Almas iguais à minha, almas que imploram Em vão remédio para tanta mágoa! Árvores! Não choreis! Olhai e vede: --- Também ando a gritar, morta de sede, Pedindo a Deus a minha gota de água! Florbela Espanca


6 Comentários:

Às 11 de outubro de 2013 às 14:52 , Blogger Andradarte disse...

Todo o sofrimento da poetisa.....
Bfs

 
Às 12 de outubro de 2013 às 20:32 , Blogger Andradarte disse...

Nas minhas experiências, voltei a publicar o que não devia.
Desculpe esta falha....

 
Às 12 de outubro de 2013 às 21:06 , Blogger Albertina Granja disse...

Ok Andrade...
Mas continuo curiosa quanto aos "painéis de Faro".
Tenha um bom domingo
Albertina

 
Às 13 de outubro de 2013 às 19:02 , Blogger leandro guedes disse...

Bela poema de Florbela!
Parabens
LG.

 
Às 13 de outubro de 2013 às 20:45 , Blogger Albertina Granja disse...

Obrigada Leandro
Uma boa semana para si...
Albertina

 
Às 15 de outubro de 2013 às 21:47 , Anonymous Joaquim Cosme disse...

Gosto deste soneto. Até já o publiquei no jornal das Águas de Lisboa há vários anos.. Um abraço Albertina. Joaquim Cosme

 

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