![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcSm7Dw9JyIkVNR82Lw69StYdRzP0BVxViBU_2YuwSftCaWKeQYvz9G2mr8J-DAZRTdXWzsBUIm80LGew41YdlS4BtbbPZCw_qA0S8Xgyb8h9GwogcV9hLMW0mKl0DSq0wj5ifLO_hFdXp/s1600/miguel+torga.jpg)
Não saibas: imagina...
Deixa falar o mestre, e devaneia...
A velhice é que sabe, e apenas sabe
Que o mar não cabe
Na poça que a inocência abre na areia.
Sonha!
Inventa um alfabeto
De ilusões...
Um a-bê-cê secreto
Que soletres à margem das ilusões...
Voa pela janela
De encontro aquele sol que te sorria!
Asas? Não são precisas:
Vais ao colo das brisas,
Asas da fantasia....
Miguel Torga, Diário IX, (1964)
Sem comentários:
Enviar um comentário