sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO

Dia 31 de Dezembro de 2010

Mais um ano que chega ao fim…., mais um ano que vai começar…..
Neste dia, a cada momento, a cada passo que damos, ouvimos os votos de um ano novo feliz.
É sempre uma grande incógnita… e sempre nos fica a dúvida, a grande dúvida de como vai ser o ano seguinte…., mas todos pensamos e desejamos que, em primeiro lugar, seja com muita saúde, depois lá surgem os pedidos de paz e amor e também algum dinheiro para completar a desejada felicidade…..
À meia noite, com mais ou menos alegria erguem-se as taças de champanhe para brindar ao ano que acaba de chegar, sobe-se em cima de cadeiras, mesas ou de qualquer outra coisa que nos retire os pés do chão, em sinal de “elevação” (porque diz o povo que, é sempre bom estar lá em cima), comem-se as 12 passas (de preferência as do Algarve, que são as melhores), por cada passa lá se pede um desejo, sempre com a grande convicção de que todos eles sejam atendidos e finalmente, depois da 12ª badalada, os beijinhos e abraços “aos presentes” e um pensamento, sempre envolto nalguma tristeza, é direccionado para “os ausentes”, desejando-se então a todos UM FELIZ ANO NOVO….
É claro que, para os mais foliões, há ainda foguetes, tampas de tachos e panelas a fazerem um ruído ensurdecedor e muita música….., tudo isto para avisar o ano novo de que o “pessoal” está bem disposto e pronto para o que der e vier.
Bem, mas isto é o normal, o comum, o que vulgarmente acontece, com a grande maioria das pessoas….
Mas há os outros…., aqueles que, não obstante brindarem igualmente com champanhe e comerem como os demais, as 12 passas formulando 12 desejos ao novo ano, fazem-no de uma forma diferente…, talvez porque são, efectivamente, diferentes, na sua forma de estar, sentir e pensar…..
De qualquer modo, quer para uns , quer para outros,
VOTOS DE UM FELIZ ANO NOVO

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

LITERATURA PORTUGUESA

JOSÉ RÉGIO, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira.
Nasceu em Vila do Conde, em 1901 e faleceu em 1969.
Este escritor português viveu uma grande parte da sua vida em Portalegre (de 1928 a 1967).
Foi possivelmente o único escritor em língua portuguesa a dominar todos os géneros literários, tendo, nomeadamente, sido poeta, dramaturgo, romancista, novelista, ensaísta, cronista, jornalista, crítico e historiador de literatura.
Foi também um grande coleccionador de arte sacra e de arte popular.
Como escritor, José Régio é considerado um dos grandes criadores da moderna literatura portuguesa. Reflectiu em toda a sua obra problemas relativos ao conflito entre Deus e o Homem, entre o indivíduo e a sociedade.
As suas casas, onde viveu, quer a de Vila do Conde, quer a de Portalegre, são hoje casas-museu.
De todos os seus poemas, há um de que gosto particularmente, talvez pela revolta, pela força, pela determinação que traduz….

CÂNTICO NEGRO

“Vem por aqui” – dizem-me alguns com olhos doces
Estendendo-me os braços e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui”
E eu olho-os com olhos lassos,
Há nos olhos meus, ironias e cansaços
E cruzo os braços
E nunca vou por ali…

A minha glória é esta
Criar desumanidade
Não acompanhar ninguém
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe

Não, não vou por aí!
Só vou por onde me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Porque me repetis: “vem por aqui”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos como farrapos,
Arrastar os pés sangretos
A ir por aí…

Se vim ao mundo,
Foi só para desflorar florestas virgens
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias sangue velho dos avós
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o loge e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…

Ide, tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras e tratados e filósofos e sábios…
Eu tenho a minha loucura….!
Levanto-a como um facho,  arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém…
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo…

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Niguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou…
É uma onda que se alevantou….
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
Sei que não vou por aí.



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domingo, 26 de dezembro de 2010

PENSAMENTO

"Mesmo que não escrevas livros, és escritor da tua vida….
Mesmo que não sejas Van Gogh, podes fazer de tua vida uma obra de arte!!!"

(Autor desconhecido)



Em jeito de comentário a este pensamento que achei  interessantíssimo, eu diria:


É verdade…..,
somos escritores da nossa própria vida…
somos capazes de a escrever, em prosa, em verso,
da forma que bem entendermos…
e fazermos das nossas vidas verdadeiras obras de arte,
se a tanto estivermos dispostos e quisermos…

Mas é preciso querer, querer com muita força,
com muita determinação…
para que a escrita seja perceptível
e a pintura, sempre alvo de muito admiração…

Só assim valerá a pena
escrever e pintar as nossas vidas…
só assim valerá a pena
sermos de nós próprios artistas e escritores…
só assim valerá a pena enaltecer a vida
mesmo se confrontados com reveses e dissabores…

                                                            (Van Gogh)

RECORDAÇÕES



Quando recordamos pessoas, situações, momentos, recordamos não só o que se passou há muitos muitos anos, mas também o que aconteceu num passado muito recente.

Diariamente, todos nós temos coisas boas e más para recordar e, num qualquer momento, às vezes mesmo sem querermos, surgem-nos, como um filme que passa diante dos nossos olhos, as imagens de momentos vividos, sejam eles maravilhosos ou terríveis...

Em plena quadra natalícia (26 de Dezembro), época em que surgem de todos os lados as felicitações e os votos de um “Bom Natal”, de “Festas Felizes”, de um “Bom Ano”, etc., etc……, sempre houve, há e haverá, enquanto o mundo for mundo, algo para recordar: com saudade, com tristeza, com alegria, com muita emoção…..

Provavelmente, num passado já longínquo, uns recordarão grandes perdas, grandes desgostos, outros grandes conquistas, grandes alegrias……

Num passado recente, há igualmente em todos nós, boas e más recordações e é, com todas essas lembranças, boas ou más, maravilhosas ou terríveis, que apredemos a viver….

E a tudo isto se chama VIDA….

Tudo acontece....., o bom e o mau e em certos momentos quando recordamos, temos o lado pior da vida para lembrar, mas também, de imediato, sentimo-nos compensados com as coisas boas que a VIDA nos proporciona………....


 “FESTAS FELIZES” para todos....

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

VISITA AO PASSADO



Nesta quadra que agora atravessamos, é muito comum, todos ou quase todos os que estão longe das suas terras, regressarem às origens por uns dias, para a consoada com os familiares mais chegados e também para poderem ir aos lugares outrora por eles frequentados, onde lhes vem à memória, a família, as brincadeiras da infância, os passeios e convívios da juventude, enfim, as boas e belas recordações do passado.
Acontece com todos nós……, irmos visitar o passado……e é muito bom fazê-lo, embora tantas e tantas vezes o que encontramos, é tão pouco…., é quase nada….
Este poema, de “autor desconhecido”, retrata  na perfeição, uma dessas “visitas ao passado”

VISITA AO PASSADO

Fui ver como ainda encontrava
O lar que eu tanto adorava
A casinha onde eu nasci,
Levava as recordações
Lembranças de gerações
Mas pouco encontrei e vi

Já não existe a lareira
Nem o meu avô à beira
Para se aquecer assentado,
Vi cartas de amor esquecidas
De outros tempos de outras vidas
E o lugar abandonado

Refloresce a buganvília
Essa herança de família
Que me dera sombra outrora,
O alecrim e a roseira
Vivem sem ninguém à beira
Só a solidão lá mora

Minha alma comovida
De passo a passo à deriva
Como se cumprisse um fado,
Sinto a memória enevoada
Tudo sei mas não sei nada
Fui visitar o passado.

BERNARDO DE PASSOS - POETA ALGARVIO

A OBRA POÉTICA DE BERNARDO DE PASSOS 

Bernardo de Passos, Poeta Algarvio, nasceu em S. Braz de Alportel, em 1876.
A sua obra é toda ela de expressão lírica, escreve com alma, trata a poesia com as emoções de um jovem tímido e pouco audacioso.
Excessivamente romântico, põe, em muitos dos seus poemas a tónica na “Saudade” e no “Passado”

SAUDADES
Saudades de amor, são penas
Que nascem do coração…
E como as penas das aves,
Quantas mais, mais brandas são!

Meu coração fez um ninho
Como o das aves perfeito,
Juntando todas as penas
De que ele me encheu o peito…

E nesse ninho, a sonhar
Dorme, assim, horas serenas,
Como dorme um passarinho
Sobre o seu ninho de penas

REGRESSO

Minha aldeia, voltei! Avé-Marias…
Teu crepúsculo de oiro até parece
Que me canta e me embala e me adormece,
A florir a amargura dos meus dias…

Como a urze das tuas serranias,
Poeta aqui nasci, sem que o soubesse,
E aqui, -visão de estrelas e de prece,-
Vi meu primeiro amor, quando me vias!

Minha aldeia, voltei! –Anoiteceu…
Sobre o meu coração como um ninho,
Estendes a asa de oiro do teu céu…

E ele dorme e sorri, -o abandonado!-
Como dorme e sorri um passarinho,
Sob a asa da mãe agasalhado.


Bernardo de Passos, imagina a velhice com a doçura de um ser justo e bom e revela na sua poesia uma vida sem grande aventura, mas muito sensível…….

“Quando eu for velho e tu uma velhinha…
Lembrando os sonhos de hoje havemos de chorar..
Sentados à lareira os dois a conversar
Sobre coisas de amor, vê que loucura a minha…”

A vida deste poeta algarvio, decorre entre S. Braz de Alportel, onde nasceu em 1876 e Faro, a sua segunda cidade, onde trabalhou e veio a falecer em 1930.
Toda a sua poesia é reflexo da sua vida interior, sempre em defesa dos fracos……

“Morrem os ricos dobram os sinos,
Morrem os pobres não há dobres
Mas que Deus é esse dos Padres
Que não faz caso dos pobres?”

E é esta ligação aos mais necessitados, a sua bondade como ser humano, o seu sorriso tímido parecendo sempre que tinha vergonha de incomodar, são estes, de facto, os traços principais da sua poesia.
Bernardo de Passos foi um poeta insatisfeito, como são todos os poetas….
Da sua obra destacam-se os seguintes títulos:
“ADEUS”, 1902
“GRÃO DE TRIGO”, 1907
“PORTUGAL NA CRUZ”, 1909
“BANDEIRA DA REPÚBLICA”, 1913
“A ÁRVORE” e O NINHO”, 1931
“REFÚGIO”, 1936

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

TEATRO LETHES - FARO

BREVE HISTÓRIA
Para os naturais de Faro, ou para aqueles que residem nesta cidade, o Teatro Lethes é um espaço sobejamente conhecido de todos, no entanto, para os que nunca visitaram a capital do Algarve, ou, para os que o fizeram de uma forma rápida e superficial, é provável que não tivessem tido o privilégio de visitar este magnífico edifício e de nele assistir a um qualquer espectáculo teatral ou musical e muito menos conhecer um pouco da sua história.
Tudo começou em 1599, quando em Faro foram restauradas umas casas antigas, que serviram para instalar um Colégio e uma Igreja da Companhia de Jesus, que permaneceu naquele local até 1773.
A partir de 1779 essas mesmas casas passaram a ser habitação dos Padres Marianos ou Carmelitas Descalços.
Mas, por volta do ano de 1804, numa terrível noite de tempestade, naufragou ao largo da costa algarvia um navio veneziano onde viajava um jovem médico de Veneza, de seu nome LÁZARO DOGLIONI, que se deslocava a Inglaterra para aprofundar os seus estudos.
Na sequência desse naufrágio, os sobreviventes foram entregues ao Cônsul de Veneza na cidade de Faro, e, durante a convalescença, o jovem Lázaro Doglioni tornou-se amigo de um dos mais ilustres habitantes da cidade (Guilherme B. Crispim), por cuja filha, Maria, se interessou, tanto mais que esta jovem era herdeira de uma das maiores fortunas do Reino.
Apesar da discordância da família da noiva, e depois de várias peripécias, o casamento foi consentido, pelo que, de um momento para o outro, Lázaro Doglioni  passou a dispor daquela enorme fortuna, o que lhe permitiu dedicar-se ao fomento das artes. Como era amante de música e de ópera, decidiu criar em Faro um teatro destinado a esse fim, de modo a poder rodear-se do ambiente boémio semelhante ao da sua terra natal (Veneza).
Assim, em 1843, adquiriu, em hasta pública, o referido edifício e de imediato deu início às obras de transformação e restauro, as quais duraram até 1845, ano em que o Teatro Lethes foi inaugurado.

LETHES é a designação de mítico rio, cujas águas tinham o poder mágico de apagar da lembrança das almas, os reveses e as agruras da vida.

Tendo como modelos o Scala em Milão e o São Carlos em Lisboa, a capela passa a sala de espectáculos, para estranheza da população local que não esperaria tal transformação.

No entanto, o resultado final é encantador e Faro ganhou um teatro com um palco e uma plateia delicadamente trabalhados, com capacidade para quinhentos espectadores e com duas ordens de camarotes.

O seu promotor quis ainda deixar à vista de todos a máxima latina MONET OBLECTANDO, que significa: – "Instruir Divertindo", que mandou inscrever no frontão exterior do edifício.

O Teatro Lethes é uma autêntica jóia arquitectónica da cidade de Faro e uma relíquia que deve ser preservada e promovida com a arte que ali se representa.
VALE  MESMO A PENA VISITAR..........

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

LITERATURA PORTUGUESA

EUGÉNIO DE ANDRADE


Eugénio de Andrade, nasceu a 19 de Janeiro de 1923, na Beira Baixa, em Póvoa de Atalaia, no Concelho de Fundão.
Quando tinha sete anos, em 1932, mudou-se com a mãe para Lisboa, onde fez os seus estudos,
Eugénio de Andrade é um dos mais representativos nomes da Literatura Portuguesa.
O seu primeiro livro data de 1942 com o título de “ADOLESCENTES” e foi dedicado a Fernando Pessoa. Deste livro ressalva alguns textos que incluíu depois num outro com o título “PRIMEIROS POEMAS”.
Em 1947 ingressa nos quadros dos Serviços Médico-Sociais, do Ministério da Saúde, onde se manteve durante 35 anos, a exercer a função de inspector administrativo (sempre a mesma função), por nunca se dispor a fazer concurso de promoção.
Por motivos de serviço foi transferido para o Porto em Dezembro de 1950, e, quando poderia ter regressado a Lisboa não o fez por falta de motivação, uma vez que entretanto a sua mãe já tinha falecido.
Eugénio de Andrade sempre foi extremamente reservado e sempre viveu distanciado da vida mundana.
Nenhum dos muitos prémios e outras distinções que lhe foram atribuídas, resultaram de concursos ou iniciativas suas nesse sentido.
A sua poesia está traduzida em cerca de vinte línguas.
Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.
                                                 (Eugénio de Andrade)




ESPERA

Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
Até que todas as coisas sejam mudas

Até que uma pedra irrompa
e floresça
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça

(Eugénio de Andrade)









URGENTEMENTE

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.


É urgentar inventar alegria
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

(Eugénio de Andrade)

                                                                                              

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MÚSICA E DANÇA POPULARES


 
FOLCLORE ALGARVIO
A multiplicidade de contactos com outros povos, através das sucessivas invasões e das viagens empreendidas pelos algarvios de espírito aventureiro, veio enriquecer a cultura do Algarve, de um modo geral e a música e dança, em particular.
Assim, ao som do acordeão e do tilintar dos ferrinhos, as gentes bailam, animando os espaços onde se encontram……
É contagiante o ritmo e a velocidade das danças e é surpreendente descobrir as duas facetas do “algarvio”: que sabe explodir de alegria, mas que também revela no canto, a melancolia com que contempla o seu horizonte de mar sem fim….
O movimento apressado da música e o colorido dos trajes são a alegria do folclore algarvio.
O Corridinho, o Baile de Roda e o Baile Mandado, este último em que os dançarinos executam os movimentos que lhes dita o mandador, são as danças que melhor identificam o Algarve.
Assim, sob um sol intenso ou sob um céu estrelado, ouve-se o tilintar dos ferrinhos, o acordeão solta as notas endiabradas do corrinho e os pares começam a rodopiar.
São inúmeros os Ranchos Folclóricos que existem em todo o Algarve, mas os mais antigos (que já contam com mais de 60 anos de existência) e que tão bem têm representado a província do Algarve, não só de norte a sul de Portugal, mas também por toda a Europa e até na Ásia e África, são os Ranchos Folclóricos de Faro, da Luz de Tavira, do Calvário (Barlavento Algarvio) e de Moncarapacho – Olhão, este último, já com 63 anos de existência.
Raiz de uma expressão cultural, o folclore é um espectáculo único, apreciado por todos os que têm oportunidade de conhecer a sua genuinidade, pelo que se considera de bastante interesse, para quem aprecia música e dança populares.
Por isso, para quem ainda não conhece, ou conhece mal, aconselha-se a que assista a um espectáculo de folclore algarvio, cheio de vida e de côr……